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Realizada pelo Instituto AgriHub, caravana quer proporcionar soluções dentro das propriedades rurais por meio de uma chamada para as empresas e startups

Conectar dores e soluções para definir metas e traçar melhorias da porteira para dentro. Esse é o objetivo do “AgriHub Conecta”, promovido pelo Instituto AgriHub em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT). A equipe do AgriHub visita oito municípios de Mato Grosso, para estreitar laços com os Sindicatos Rurais de cada região e consequentemente, com os produtores rurais. 

A iniciativa possui quatro etapas para diagnosticar os problemas dentro das propriedades e assim, apresentar soluções para a resolução das dores de cada local. A primeira etapa consiste em visitar os Sindicatos Rurais do estado, para fazer o levantamento de dores e entender quais são os maiores desafios enfrentados pelos produtores. 

O superintendente do AgriHub, Paulo Ozaki, conta que essa fase passa por um filtro onde priorizam os principais problemas. “Essa etapa é dividida entre gravidade e urgência. Porque existem problemas que são graves mas, às vezes, ele não é urgente. A gente faz a união desses dois parâmetros para uma classificação”, afirma. 

A próxima etapa é focada na resolução das dores buscando empresas e/ou startups que estejam resolvendo as dificuldades, que foram priorizadas em cada município. Ozaki explica que a ideia é fazer uma chamada de soluções para atender as dores levantadas durante a dinâmica. 

Em seguida, é feito o encontro do produtor com quem vai solucionar as suas adversidades no campo. Por fim, um material será elaborado elencando as principais oportunidades e desafios, a partir da busca. 

“Esse projeto é basicamente feito para levantar problemas, buscar soluções e conectá-las aos produtores para no final, fazermos a divulgação em forma de relatório”, frisa. 

Atualização contínua para conhecer e fornecer 

Levar informações e novas tecnologias para o campo faz parte do DNA do AgriHub. Neste ano, o projeto buscou oito municípios do estado e as perspectivas para 2024 é revisitar essas regiões com recursos in loco e, possivelmente, aumentar o número de cidades visitadas para que a atualização seja contínua. 

“Às vezes, em uma determinada safra, certos problemas são mais graves e mais urgentes. Só que, por exemplo, daqui a cinco safras, pode ser que aquele transtorno já tenha se resolvido e venha outro gargalo. Esse projeto é muito dinâmico, E assim, a gente vai poder entender várias oportunidades que podem surgir”, frisa.

Ao todo, a equipe já visitou seis municípios, sendo eles: Nova Mutum, Alta Floresta, Canarana, Primavera do Leste, Campo Novo dos Parecis e Tangará da Serra. A próxima parada será em Jaciara e Campo Verde.

A realização de projetos como esse, para o Instituto, proporciona a difusão do primeiro Hub de inovação em agricultura e pecuária que integra tecnologia, pessoas, processos e o campo, com o estado.  

É preciso conhecer o produtor para poder fornecer com mais profundidade as necessidades dos produtores. “Para isso, é preciso que estejamos perto dos produtores. Esperar que ele venha para o AgriHub Space, não rola. Nós precisamos estar no campo”, pontua. 

Por: Canal Rural